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COMO CLASSIFICAR
Quando discute um assunto na internet é habitual ter argumentos que fazem pouco sentido.
Ataque puro – Quando não existem outros argumentos algumas pessoas recorrem ao insulto.
Ad hominem – Quando não conseguem dar nenhum argumento válido é também habitual recorrer a ataques pessoais criticando características pessoais e tentando descredibilizar o argumento devido ao mensageiro. Tipo quem não respeita o código não pode opinar.
Resposta ao tom – Em vez de se discutir o ponto em questão critica-se a abordagem à questão.
Contradição – Quando se diz que os ciclistas também causam imensos acidentes graves sem mostrar sequer qualquer caso.
Contra argumento – Mostra algum tipo de estatística sobre o fenómeno em discussão.
Refutação – Quando uma mota diz que consegue passar sem mudar de via e se explica que tem sempre que mudar de via para cumprir com o código sobre ultrapassagens.
Refutação ao ponto central – Quando alguém critica as bicicletas não pagarem IUC a explicação de que é um imposto em função da cilindrada e que carros elétricos e táxis não o pagam costuma ser suficiente para deixarem de constestar.
No caso da bicicleta a principal resistência à mudança deriva da ameaça às relações de poder.
Ao não ter a estrada só para si os condutores sentem que o seu poder é ameaçado.
A mudança de hábitos também dificulta a abertura a novas realidades.
Os aspectos positivos são o que mais facilmente levam as pessoas a aderir à mudança sem criarem tantas resistências.
Exemplos
MUDAR BOM – Dará um bom exemplo aos filhos e terá mais boa vontade dos outros
MUDAR MAU – A velocidade média da CARRIS é 14 km/h pelo que perder algum tempo numa ultrapassagem apenas fará estar parado mais tempo num semáforo.
NÃO MUDAR BOM – O carro pode continuar a andar normalmente no resto das situações sem outras mudanças do limite de velocidade.
NÃO MUDAR MAU- Continua a haver mortes e censura social sobre comportamentos indesejados.