Normalmente existem sempre algumas pessoas a insurgirem-se contra as "regalias" que os ciclistas têm.
O IUC é um imposto sobre os estragos feitos pela circulação do veículo nas estradas.
A verdade é que uma bicicleta é muito mais leve que um carro e praticamente não desgasta as estradas.
Existem desde táxis a carros elétricos que estão isentos do IUC.
O IUC nem representa 1/5 do custo anual de construção e manutenção de estradas.
Na verdade as estradas são muitas vezes pagas com dinheiro dos impostos cobrados a todos independentemente de terem carro ou não.
O dano que um ciclista pode causar é equivalente ao que uma pessoa a pé pode causar pelo que não faz sentido ser descriminada em relação a um peão.
Em termos médios será 50x mais reduzido que um carro.
Os sinistros automóveis causam um impacto de 11 000 milhões de euros por ano e o seguro paga só cerca de 1/8 destes impactos.
Os seguros têm pessoas sem formação médica a tentar indicar os tratamentos necessários e até médicos que dão alta sem grande análise se a recuperação está terminada e as implicações para a vida futura da pessoa.
Uma pessoa que morra a família recebe eventualmente uma fracção do que essa pessoa ganharia se continuasse viva.
Os peões que apresentam um risco parecido também não analisam a sola dos sapatos. Mesmo quem use saltos altos não tem que avaliar se estes se podem partir.
A inspeção é necessária em função do risco que representam para os outros.
O risco que um ciclista representa é mínimo.
A mecânica é muito mais simples que um carro sendo mais fácil de detectar falhas e de as corrigir.
Pode-se travar até com os pés mas calços de travão para bicicleta custam 7 euros.